Jogamos, blefamos, trucamos pra ver!
Cartas na mesa, cartas na manga, trocadas na infância
Cartas na mesa, cartas na manga, trocadas na infância
Canastra inteira pescada no monte do Rei sem coração!
Um ás, um valete, pelo sim, pelo não
Pôquer? Porque? Apanhei e bati
Não ganhei, não!
Do mesmo naipe, do mesmo número,
Cartas marcadas, eu e você
Espadas e Copas, facas e copos
Um ás, um valete, pelo sim, pelo não
Pôquer? Porque? Apanhei e bati
Não ganhei, não!
Do mesmo naipe, do mesmo número,
Cartas marcadas, eu e você
Espadas e Copas, facas e copos
Paciência na mão.
Do mesmo naipe, eu e você!
Trancas abertas, coringas que caem
"Embaralham a minha visão"
Perdemos o jogo, ganhamos no tempo
Embaralhamos memórias
Parceiros de jogo, palavras e beijos que já dura encarnações.
Do mesmo naipe, eu e você!
Trancas abertas, coringas que caem
"Embaralham a minha visão"
Perdemos o jogo, ganhamos no tempo
Embaralhamos memórias
Parceiros de jogo, palavras e beijos que já dura encarnações.
Rainha dos vícios: não bebo, não jogo, nem desatino
Sorte no jogo, do azar eu não digo,
Lembra, que as cartas não mentem jamais?
Nós dois? Nós dois mentimos.
Mas, até a partida, jogamos em paz.
2 comentários:
maravilhoso jogo de palavras!!!!
beijão
Vivendo e aprendendo a jogar, nem sempre ganhando, nem sempre perdendo, mas aprendendo.
Porém, sempre retrucamos , sempre tive um ás na manga quando joguei em dupla, e confesso: me viciei neste jogo sim, jogo de sorte nossa e azar dos outros, no jogo que sempre quis ver as cartas sobre a mesa.
Mas como diria um grande astro-futebolístico: treino é treino e jogo é jogo, ou seria assim: o jogo é jogado e o lambari pescado.
E eu continuo a esperar a dama para completar a minha mão.
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