
Ele queria mimá-la.
Ela disse que não.
Bateu o pé,
Soltou um grito,
Contestação!
Ele ofereceu rosas.
Ela disse que não.
Salvou a Natureza,
Plantou uma árvore,
Constelação!
Ele jurou que voltava.
Ela disse que não.
Comprou passagem,
Pegou a sacola,
Consternação!
Ele tentou conquistá-la.
Ela disse que não.
Roeu a corda, já era,
Rendeu-se em gemido,
Constatação!
Ela disse que não.
Bateu o pé,
Soltou um grito,
Contestação!
Ele ofereceu rosas.
Ela disse que não.
Salvou a Natureza,
Plantou uma árvore,
Constelação!
Ele jurou que voltava.
Ela disse que não.
Comprou passagem,
Pegou a sacola,
Consternação!
Ele tentou conquistá-la.
Ela disse que não.
Roeu a corda, já era,
Rendeu-se em gemido,
Constatação!
11 comentários:
Entre bate-pés e nãos, todas as histórias acabam em constatação. ou não!!
Texto perfeito, moça!!
água morna em pedra dura... adágio qualquer, quando dá de terminar em gemido, ai ui ai ui (rss..) bj.
Ai, Fê, coisa lindaa!!!
beijos
não costumo gostar desse tipo de escrita, mas confesso que fiquei admirado. parabéns.
A fila andou. Muito bom!
Um abç
"Rendeu-se em gemido
Constatação!"
Uau adorei.
Bjs* e bom fim-de-semana
dizer não às vezes é mais fatal que dizer sim!
beijo!
há coisa mais terrível para o amor que o "não"?
Belo poema!
beijos
Admiração, não seria bem o termo, quando encontrar uma terminologia mais adequada volto a manisfestar comentarios.
Marc.
ela é uma bobona né?
tá tão difícil as conquistas assim com flores...
rs
beijos
Gostei imenso: bem compassado, ritmado e rimado, com uma "chave d'ouro" competente! Uooótimo, poderosa Fê!!!
Beijos
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